16 de Março
O então ministro da Fazenda Antônio Palocci se reúne no Planalto com o então presidente da CEF, Jorge Mattoso.
Por volta das 20 h, Mattoso convoca Ricardo Schumann, assessor da presidência da Caixa, e lhe pede informações sobre a conta do caseiro Francenildo Costa, o Nildo, que desmentiu Palocci ao afirmar que o vira na mansão em Brasília usada para lobbys e festas de ex-assesores de Palocci em Ribeirão Preto, acusados de corrupção.
Schumann pede a Sueli Mascarenhas, superintendente de recursos humanos da Caixa, que consiga o extrato de Nildo. Sueli repassa a ordem ao gerente Jeter Ribeiro.
Ribeiro acessa a conta de Nildo e retira o extrato. Repassa-o a Sueli, que o entrega a Schumann.
Mattoso recebe de Schumann, num envelope, o extrato do caseiro.
O então presidente da Caixa vai até a casa do ex-ministro e lhe entrega o extrato.
Na mesma noite vai à casa de Palocci o secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Daniel Goldberg. Palocci pergunta a Goldberg se havia possibilidade de a PF investigar o caseiro. Goldberg fica de dar uma resposta depois.
17 de Março
No dia seguinte, Goldberg consulta Cláudio Alencar, chefe de gabinete do ministro Márcio Thomaz Bastos, e dá a resposta a Palocci: não há investigação nem motivo para requerê-la.
Na tarde do dia 17 de março, o extrato é divulgado no site da revista Época.
27 de março
Mattoso revela que entregou o extrato de Nildo nas mãos de Palocci. O ministro não agüenta e pede demissão a Lula, que atende ao pedido prontamente.
Fonte: das agências.
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