Serviço
Quem precisar entrar em contato com a Sanepar pode fazê-lo pelo número 115, que funciona 24 horas. É importante ter o número de matrícula da residência em mãos para facilitar o atendimento.
O abastecimento de água tratada nos municípios atingidos pelas chuvas no Paraná ainda não está totalmente normalizado. A pior situação é a de Prudentópolis, na Região dos Campos Gerais, que continua alagado. De acordo com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), como o Rio dos Patos baixou apenas 20 centímetros, técnicos não puderam fazer intervenções na captação. Eles precisam esperar que a água baixe, pelo menos, 3 metros para avaliar os danos. Por isso, ainda não há previsão de normalização do sistema.
Em Guarapuava, a captação também foi inundada e o abastecimento só foi regularizado nos bairros mais próximos ao centro da cidade.
Em Cascavel, 50% da cidade ainda segue sem água nas torneiras. Mas cinco motores de captação do Rio Cascavel deveriam ser colocados em operação até o fim do dia para normalizar a produção. A previsão é de que o atendimento seja restabelecido hoje.
Totalmente desabastecida desde domingo, Capitão Leônidas Marques teve uma bomba da estação elevatória de água queimada. A Sanepar esperava consertar o sistema ainda ontem. Campo do Tenente também está sem água, em função da impossibilidade de reparar o sistema.
O abastecimento voltou a funcionar normalmente em Irati e Palmeira, apesar de a Sanepar recomendar contenção do consumo nessas localidades, para regularizar o fornecimento de água. Em Mallet, 90% do abastecimento já havia sido foi retomado ontem, enquanto 70% em Pinhão. Em Quedas do Iguaçu, Espigão Alto do Iguaçu e Wenceslau Braz o abastecimento é parcial. Se o tempo ajudar, a Sanepar espera normalizar a situação no estado até o fim da semana.
Conta
O governador Beto Richa anunciou ontem que todas as casas identificadas pela Defesa Civil como danificadas ou atingidas por alagamentos pagarão nos próximos três meses uma tarifa de R$ 1 pela água utilizada.
"Por uma questão de solidariedade aos paranaenses que enfrentam dificuldades neste momento, as famílias pagarão R$ 1 ao mês de tarifa da água, valor que é simbólico", afirmou o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone.
A redução da conta será aplicada automaticamente, sem que os clientes beneficiados pela medida emergencial precisem fazer o cadastramento.
Além do desconto da tarifa, a Sanepar atua para restabelecer os serviços danificados e já enviou para Guarapuava, um dos municípios mais castigados, um motor potente para garantir a oferta de água.
Copel
Luz é restabelecida em 93% dos municípios que estavam sem energia
Segundo o último balanço emitido pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), dos 70 mil domicílios que ficaram sem luz no domingo, 93% tiveram o serviço restabelecido.
Até o início da noite, 4,8 mil unidades ainda permaneciam no escuro no Paraná. Desse total, 2,2 mil se concentram na Região Oeste, principalmente nos municípios de Capitão Leônidas Marques e Realeza. Pelo menos 1,8 mil se dividiam entre aRegião Centro-Sul, em Reserva do Iguaçu, União da Vitória, Inácio Martins e arredores.
A dificuldade de acesso em algumas destas áreas e a complexidade dos serviços, conforme a Copel, atrapalharam os reparos. O restante dos domicílios está nas regiões Norte, Noroeste e Leste, além do Litoral e Curitiba. A Copel estima que hoje ainda restem serviços para normalizar totalmente a distribuição de energia pelo estado.
Faturas
Assim como a Sanepar, a Copel também anunciou ontem medidas especiais para o pagamento das faturas das famílias atingidas pelas chuvas no estado. A Copel parcelará em seis vezes as contas dos próximos três meses para todas as casas, comércios e indústrias atingidas. A cobrança deste parcelamento também se dará só daqui a 90 dias.
Os consumidores da Copel também deverão ser reconhecidos pela Defesa Civil ou pelos escritórios regionais da Copel. "Neste momento de comoção para o povo paranaense, a Copel atende a uma determinação do governador Beto Richa buscando atenuar os prejuízos causados pelas cheias", disse o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer. "Estendemos o prazo de pagamento da conta de luz para que as famílias atingidas possam concentrar seus esforços em recuperar as condições mínimas de moradia e trabalho", afirmou ele.
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