Brasília Acusado de ser o elo entre tucanos e a máfia das ambulâncias, o empresário de Piracicaba Abel Pereira negou ontem à CPI dos Sanguessugas participação em irregularidades ou que tenha tentado comprar o silêncio dos Vedoin, acusados de coordenador o esquema.
Aos parlamentares Abel sugeriu que os Vedoin podem ter usado seu nome para encarecer a venda do dossiê a petistas.
"Desconheço todos esses fatos. Talvez tenham me citado para levantar dinheiro de partidos políticos com acusações falsas", disse Pereira, utilizando a tese que, ao final, foi encampada pelo relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO): "Não tenho provas, mas fiquei com a impressão de que ele foi usado para cacifar a venda do dossiê ao PT".
Abel Pereira é acusado pela família Vedoin de cobrar propina de 6,5% para facilitar a liberação de verbas federais para o esquema durante a gestão do tucano Barjas Negri no Ministério da Saúde, em 2002. Nos últimos dias, ex-petistas acusados de negociar o dossiê divulgaram a versão de que a propina paga a Abel teria sido usada para quitar dívidas da campanha presidencial de José Serra (PSDB), também em 2002.
Ninguém da CPI questionou Abel sobre a acusação contra Serra.
Segundo o deputado Fernando Ferro (PT-PE), os petistas não questionaram o assunto porque Pereira negara ter recebido cheques e depósitos da família Vedoin.
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