Kaique Batista, processado e depois absolvido do suposto crime de racismo contra a apresentadora da Globo Maju Coutinho, abriu um processo contra a jornalista e a emissora em que pede R$ 800 mil reais de indenização por danos materiais e morais.
Em dezembro de 2015, a casa de Batista foi alvo de uma operação policial, da qual participou um promotor do Ministério Público de São Paulo e uma equipe de jornalistas da Rede Globo. A petição inicial da ação descreve que policiais entraram na casa da mãe de Batista, "com fuzis e metralhadoras".
"O promotor participou da invasão com a polícia, deixaram a rede Globo entrar nos aposentos, na casa, filmar a casa, e acompanhar o autor sendo conduzido para a viatura, depois de inquirir a vítima por 6 horas o promotor entregou o autor para a Rede Globo", diz o documento.
Segundo a petição, Kaique Batista não foi intimado oficialmente e não estava acompanhado de advogado. Seu nome foi veiculado no Jornal Nacional, "como se culpado fosse, sem um processo legal, sua casa apedrejada, o autor e sua família não puderam ali permanecer, na casa própria da mãe, tendo que alugar dois cômodos".
Por causa das notícias veiculadas, Batista perdeu o emprego e não conseguiu mais ocupação. Mesmo assim, frisa o documento, após ampla investigação, "não sobreveio nenhuma prova substancial de envolvimento de Kaique" nos ataques promovidos contra a apresentadora.
A Rede Globo, o Ministério Público de São Paulo e a apresentadora ainda não se pronunciaram sobre a ação.
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