Os governos do Acre e de Rondônia aguardam o reconhecimento do estado de calamidade pública pelo governo federal. Há pouco mais de dois meses os estados estão sendo prejudicados em razão da cheia do Rio Madeira, que registra níveis históricos e marcou ontem 19,52 metros. O governador do Acre, Tião Viana, anunciou ontem o decreto por causa das dificuldades para garantir o abastecimento da população do estado. Com a cheia do Rio Madeira, em Rondônia, trechos da BR-364 ficaram intransitáveis. Essa rodovia é a única via de ligação terrestre do Acre com o resto do país. Em Rondônia, o decreto foi publicado pelo governador Confúcio Moura na quinta-feira passada, para facilitar o atendimento às vítimas da enchente. Quase 30 mil pessoas foram afetadas no estado, principalmente na capital Porto Velho e seus distritos. No local, mais de 3,7 mil famílias tiveram que deixar suas casas, segundo o Corpo de Bombeiros. Os municípios de Guajará Mirim e Nova Mamoré, na fronteira com a Bolívia, que também dependem da BR-364, estão isolados.
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