A aposentada Regina Lima, de 76 anos, conta que a memória ainda não está lhe pregando peças, mas que mesmo assim resolveu colocar a cabeça para fazer ginástica. Quebra-cabeças, ábacos, jogos com palavras e números são alguns dos exercícios que faz uma vez por semana na “academia para o cérebro” que frequenta no Juvevê, em Curitiba. “Quero retardar o máximo possível o esquecimento. Melhor manter a cabeça ativa para prevenir”, conta ela.
Para essa prevenção, Regina buscou atividades do método “Supera”, criado por um engenheiro brasileiro preocupado com as dificuldades de concentração do filho. De acordo com Ronaldo de Carvalho, diretor de uma das franqueadas do curso em Curitiba, são cerca de 60 mil alunos em todo o Brasil.
Entre esses, muitos são idosos à procura de uma forma de ampliar a concentração e afastar os efeitos do envelhecimento no cérebro. “É um método voltado para todas as idades. Na nossa unidade, o que me surpreendeu foi a procura dos idosos pelo método”, conta Carvalho.
Além dos exercícios feitos em sala, a turma do “Supera” também leva atividades para realizar em casa. Entre os desafios propostos, há jogos on-line e mudanças em rotinas, como buscar um novo caminho para seguir de casa ao curso. “Sinto que exercita de tudo um pouco: a linguagem, a paciência, a visão, a concentração”, relata Regina.
A estimulação cognitiva – termo científico para os diversos exercícios que exigem um esforço cerebral – ajuda a postergar o aparecimento do Alzheimer e também é utilizada como forma de reduzir a velocidade de avanço da doença.
Bolsonaro fará caravana pelo Brasil em mobilização pelo PL da anistia e avanço da direita em 2026
Brasil não faz “lição de casa” e fica mais vulnerável às tarifas de Trump
A verdadeira razão da invasão russa na Ucrânia (não foi a expansão da OTAN)
Governo Lula vai ainda mais pra esquerda; ouça o podcast
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora