O Ministério Público do Rio pediu que o Estado indenize nove vítimas de torturas cometidas por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela da Rocinha. Entre as vítimas dos 31 PMs citados na ação está o pedreiro Amarildo Dias de Souza, desaparecido desde julho de 2013. Treze PMs encontram-se presos, acusados de envolvimento no sumiço de Amarildo.
A promotora Glaucia Santana entrou com uma ação civil pública na Justiça alegando que as vítimas sofreram torturas. Ela pede a perda da função pública dos PMs. Para o MP, "é surpreendente a frieza com que os policiais praticavam as torturas para afirmação de autoridade na comunidade ou para obtenção de informações sobre esconderijos de armas, drogas ou pessoas envolvidas com o tráfico na região".
O MP quer que o Estado pague R$ 50 mil a cada vítima ou familiares e deposite R$ 450 mil em um fundo estadual de defesa dos interesses difusos coletivos, a título de danos morais coletivos.