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Cinco pessoas acusadas de envolvimento em um esquema de contrabando aéreo de eletrônicos do Paraguai para o Brasil foram presas ontem em uma operação desencadeada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RF) em quatro estados e no Distrito Federal. No Paraná, as ações concentraram-se em Foz do Iguaçu, onde um empresário do ramo de transportes foi detido e seis mandados de busca e apreensão cumpridos.

A operação é resultado de uma investigação feita pela PF desde 2008, após a tentativa de homicídio contra um auditor da RF no Ceará. A ordem para matá-lo teria partido do comerciante iraniano Farhad Marvizi. Ele é apontado como principal revendedor de produtos eletrônicos contrabandeados no Ceará. Marvizi foi preso em agosto de 2010 e hoje está na Penitenciária de Segurança Máxi­­ma I, em Campo Grande (MS).

Prisões

Na ação de ontem, outras três pessoas foram presas em São Paulo e uma em Minas Gerais – entre chineses e brasileiros. Em uma galeria situada na capital paulista, os policiais apreenderam um total de R$ 300 mil em mercadorias.

Segundo a PF, os produtos contrabandeados saíam do Paraguai em aviões e ficavam estocados em um depósito de uma transportadora, em Foz do Iguaçu. De lá, eram levados para Brasília e São Paulo e distribuídos pelo comércio legal e para as lojas de Marvizi, no Ceará.

A delegada Cláudia Braga, da PF, diz que Marvizi agia com violência para eliminar concorrentes e pessoas que dificultavam sua ação. Ele é acusado de seis mortes.

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