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Por alguns momentos, a Rua Barão do Rio Branco, no centro de Curitiba, lembrou a guerra da polícia contra o crime em São Paulo. Por volta das 16 horas de ontem, carros da Polícia Civil, camburões da Polícia Militar e Guarda Municipal com seus giroflex ligados, carros do Instituto de Criminalística e de órgãos da prefeitura, como Vigilância Sanitária e Fundação de Ação Social (FAS), pararam o trânsito em mais uma operação da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), que a cada semana reúne essas entidades para combater o favorecimento à prostituição e crimes relacionados, como tráfico de drogas, assaltos e estelionato.

Na ação de ontem, desencadeada na região central por 35 policiais – entre civis, militares e Guarda Municipal – , 21 bares, hotéis e restaurantes seriam vistoriados até a noite. "Nós verificamos os alvarás, e se constatamos algum desvio de função autuamos o proprietário e fazemos os procedimentos para uma eventual cassação", explicou o delegado Clóvis Galvão, que estava à frente da operação de ontem.

"Nosso objetivo é evitar o favorecimento à prostituição e coibir a concentração de punguistas, drogados, estelionatários e desocupados que proliferam nesses ambientes", descreve. Da Barão do Rio Branco, o comboio seguiria para a região do Terminal Guadalupe, passando depois para a área da Rua Saldanha Marinho.

Galvão lembra que o foco da ação é no estabelecimento, que passa por um "pente fino": são verificados a documentação, as atividades, o ambiente e as condições de higiene e manipulação de alimentos e bebidas. "Às vezes a gente sai para caçar laranja e acaba encontrando mamão, melancia, jabuticaba", ilustra o delegado, referindo-se às apreensões de drogas, armas e prisões de criminosos. "Procuramos também os locais acusados de perturbar a ordem pública e de vender bebida alcoólica a menores", acrescenta. No meio da tarde de ontem, nenhum estabelecimento ainda havia sido notificado, e ninguém havia sido preso.

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