O Grupo de Atuação Es­­pecial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público, divulgou na manhã de ontem o balanço final da Operação João de Barro, que desmontou um esquema de corrupção para a prática de crimes ambientais.

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Foram presas 14 pessoas por posse irregular de armamento e apreendidas 30 armas de fogo, entre elas carabinas e revólveres, além de seis mil munições. Também foram apreendidos 22 quilos de carne de animais silvestres e objetos usados em caça predatória, como punhais e lunetas.

A operação resultou ainda em 36 conduções coercitivas e 25 buscas em residências e estabelecimentos comerciais. Uma madeireira foi interditada. Os agentes recolheram R$ 34 mil em espécie, R$ 27 mil em cheques e US$ 4 mil, que serão depositados em juízo até o fim das investigações.

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Segundo o Ministério Pú­­blico, há indícios de crimes de corrupção passiva e ativa e crimes ambientais, como obstáculo à fiscalização, além de corte e transporte ilegal de madeira. Há servidores do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Polícia Militar Ambiental envolvidos. O IAP afastou temporariamente dois funcionários. Dependendo do resultado, os servidores poderão responder a sanções internas. Nove policiais militares também prestaram depoimento, mas foram liberados.

O esquema, que estava sendo investigado havia 10 meses, tinha bases em Curitiba, Guarapuava, Imbituva, Ivaí, Guamiranga, Irati, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa, Prudentópolis, Reserva, Teixeira Soares e Tibagi.