Bombeiros localizaram na sexta-feira o corpo da segunda vítima do incêndio na favela do Moinho, na região central de São Paulo, ocorrido na quinta. O corpo, ainda não identificado, foi encontrado no segundo andar do prédio abandonado que foi consumido pelo fogo. Equipes avaliam o estado do prédio, que corre risco de cair.
A prefeitura de São Paulo cadastrou mais de 1,5 mil pessoas desabrigadas após o incêndio. Apesar do número, apenas 24 moradores aceitaram dormir no abrigo emergencial disponibilizado no Clube Escola Raul Tabajara. "Muitas pessoas decidiram permanecer na favela, em casa de parentes e amigos", disse o coordenador da Defesa Civil, coronel Jair Paca de Lima.
A favela do Moinho tem dois tipos de ocupação: uma de barracos no chão e outra de habitações precárias instaladas dentro do prédio abandonado do Moinho Matarazzo. A Defesa Civil mantém a área da linha férrea interditada devido ao risco de desabamento do prédio.
Animais
Cerca de 20 animais, entre cães e gatos, foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros durante o incêndio. Até a tarde de sexta, os bombeiros haviam encontrado dez corpos de animais que não conseguiram fugir e morreram queimados. Moradores lamentavam a perda dos seus animais enquanto os bombeiros tentavam conter o fogo na quinta-feira.
Marina Aparecida Meneses, 56 anos, disse que o fogo se alastrou muito rápido. Ela foi uma das 11 pessoas resgatadas pelo helicóptero da Polícia Militar. "Eu não sabia se pegava o gatinho que estava dormindo na minha cama ou se pegava meus documentos. O gatinho ficou, acho que morreu. Um minuto que você vai salvar alguma coisa, você pode morrer", disse.
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