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O acidente aconteceu em um dos horários de maior movimento na Praça Tiradentes | Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
O acidente aconteceu em um dos horários de maior movimento na Praça Tiradentes| Foto: Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Confira os nomes dos feridos no acidente e para quais hospitais foram encaminhados

As pessoas que foram feridas no acidente com um ônibus ligeirinho foram encaminhadas para quatro hospitais de Curitiba e da Região Metropolitana. De acordo com as informações dos hospitais do Trabalhador, Evangélico, Cajuru e Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, 32 pessoas ficaram feridas e duas morreram.

As vítimas fatais foram Edson Pereira da Silva, 55 anos, que estava em um ponto de ônibus na Praça Tiradentes, e Carlos Alberto Fernandes Brantes, de 63 anos. Ele foi atingido pelo ônibus enquanto passava no local.

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Acidente aconteceu em horário de bastante movimento na região da Praça Tiradentes e atraiu muitos curiosos

Peritos fazem análise dos danos causados no prédio atingido pelo ônibus

As Lojas Pernambucanas contrataram a empresa Arbotec Construção para fazer a análise dos danos causados no prédio da Praça Tiradentes, afetado pela batida do ônibus ligeirinho na manhã desta quinta-feira (10). De acordo com o engenheiro Ricardo Camargo, a princípio, não houve nenhuma dano estrutural no prédio e não há chance de desabamento.

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Motorista que dirigia o ônibus ligeirinho deve ser ouvido pela polícia ainda nesta quinta-feira

O motorista de um ônibus ligeirinho da linha Colombo/CIC perdeu o controle do veículo, que invadiu a unidade das Lojas Pernambucanas, na Praça Tiradentes, em Curitiba. O acidente ocorreu às 11h35 desta quinta-feira (10). Das 32 pessoas que ficaram feridas, 30 tiveram ferimentos leves e duas ficaram em estado grave. Duas pessoas morreram.

Um carro também foi atingido e o motorista ficou preso nas ferragens. Ele e o motorista do ônibus foram levados para o Hospital Cajuru. No momento do acidente, 30 pessoas estavam no ônibus.

Segundo o tenente-coronel Leomir Mattos de Souza, comandante do Batalhão de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar, o motorista do ônibus teria tido um mal súbito, avançou o sinal vermelho e bateu em um veículo Peugeot.

A primeira vítima fatal foi Edson Pereira da Silva, 55 anos, que estava em um ponto de ônibus na Praça Tiradentes. Carlos Alberto Fernandes Brantes, de 63 anos, foi a segunda pessoa a morrer por causa do acidente. Ele foi atingido pelo ônibus enquanto passava no local. Brantes estava em estado grave e morreu no helicóptero a caminho do Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul.

Os feridos foram levados para os hospitais Evangélico, Cajuru, Trabalhador e Angelina Caron. Dois helicópteros, um da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e outro do governo do estado, auxiliavam no socorro às vítimas mais graves.

O motorista José Aparecido Alves, de 49 anos, foi levado para o Hospital Cajuru. De acordo com Vinícius Filipack, gerente de emergências do hospital, ele estava consciente e teve contusões e ferimentos no tronco, membros e cabeça. O motorista estava em observação e passava por uma série de exames de praxe em caso de trauma. A Polícia Militar fazia o acompanhamento do paciente. A previsão é de que ele seja liberado apenas na sexta-feira (11).

Uma das pessoas que estava na loja no momento do acidente era o militar aposentado Renato da Conceição Filho, 49 anos. Ele contou que escolhia alguns itens quando o ônibus invadiu a loja. Segundo o militar, uma pessoa que estava na porta da loja foi atingida. "O ônibus passou a 1 metro do local em que eu estava", afirmou.

Investigação

Nesta quinta-feira (10), três testemunhas do acidente já foram ouvidas pela polícia. De acordo com o telejornal ParanáTV 2ª Edição, da RPCTV, todas confirmaram que o ônibus estava desgovernado. O motorista do ônibus, José Aparecido Alves, também deveria ser ouvido nesta quinta. Ele pode ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Uma das passageiras do ônibus, Luzia dos Santos, de 34 anos, contou que pegou o ônibus na estação-tubo da Praça Tiradentes e que, desde o momento em que o veículo fechou as portas, ela ouviu barulhos estranhos. Segundo Luzia, o motorista entrou em pânico e disse que não conseguia controlar o veículo. A passageira contou ainda que o ônibus puxava para o lado direito e não respondia aos comandos do motorista.

Segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), o prefeito de Curitiba Luciano Ducci determinou que o órgão investigue as causas do acidente, o que será feito com base no laudo do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTRan), que deve ficar pronto em 30 dias. A frente do ônibus e a parte esquerda ficaram destruídas. Uma armação de um dos pontos da praça serviu de obstáculo.

A Urbs informou que o veículo estava com a vistoria obrigatória em dia. A última revisão havia sido feita no dia 22 de março. Também a Auto-Viação Redentor, responsável pela linha, informou que o motorista havia feito exame geral de saúde no final de janeiro e não apresentava problemas de saúde.

Em nota oficial, a Auto-Viação Redentor afirma que neste momento "a preoupação da empresa é prestar o melhor atendimento possível às vítimas desta tragédia". A empresa só voltará a se pronunciar após a divulgação do laudo do acidente.

Trânsito

De acordo com a Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran), o trânsito ficou bloqueado na região por cerca de duas horas e meia. Por volta das 15h15, o tráfego foi totalmente liberado e agentes da Diretran e policiais militares orientavam os motoristas que passavam pela região. Apenas uma faixa em frente a loja ainda era ocupada por carros da polícia e bombeiros. O ônibus ligeirinho foi removido e encaminhado para o pátio do Departamento de Trânsito (Detran).

O tráfego foi bloqueado na esquina da Avenida Marechal Floriano com a Avenida Marechal Deodoro por volta das 12h40. Outros impedimentos do trânsito ocorriam na esquina da Cândido Lopes com a Marechal Floriano, na Cruz Machado com a Muricy, e na Rua do Rosário com a Travessa Nestor de Castro. Agentes da Diretran estavam no local para orientar o trânsito.

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