Um acidente envolvendo um ônibus e um automóvel deixou duas pessoas gravemente feridas na madrugada deste sábado (14) no bairro Pinheirinho, Curitiba. A colisão ocorreu na Rua Nicola Pellanda, onde três pessoas foram atropeladas na quinta-feira passada (12) que acabou com a morte de uma pessoa e a internação de um menino de 11 anos em estado grave. Por causa dos acidentes, os moradores queimaram pneus, na quinta-feira, bloqueando a via. Na manifestação, um homem morreu, depois de ter sido baleado por um motorista que se revoltou com o bloqueio.

CARREGANDO :)

De acordo com o Batalhão de Polícia do Trânsito (BPTran) da capital, por volta das 00h30 deste sábado, um automóvel Monza bateu lateralmente contra um ônibus da empresa Rimatur. Os dois ocupantes do carro foram socorridos e encaminhados em estado grave ao Hospital do Trabalhador. Eles foram identificados como Maurício Gonçalves Morais, de 30 anos, e Alexander Carneiro, de 29 anos.

Outros acidentes

Publicidade

Na quinta-feira, na mesma rua, mas já no bairro Umbará, Eduardo Padilha Ramos, de 11 anos, foi atropelado e está internado em estado grave no Hospital do Trabalhador, com fraturas e escoriações. Jorge Airton Barbosa, de 69 anos, que conduzia o veículo que atropelou o garoto, chegou a ser agredido no local, foi hospitalizado, mas recebeu alta no mesmo dia. No fim da tarde de quinta, Maria do Rosário Melo, de 56 anos, foi atropelada e morreu na hora. A neta dela também foi atingida pelo veículo e foi socorrida com ferimentos leves.

Revoltados com os acidentes, moradores fizeram uma barricada incendiando pneus e interditando a via. Durante a noite, um motorista que trafegava pelo local se irritou por ter a passagem bloqueada, discutiu com os moradores e atirou contra um manifestante. Luiz Cleverson de Andrade, 28 anos, morreu na hora. O atirador, que estava em um veículo Toyota Corolla prata com outras duas pessoas, fugiu. De acordo com o telejornal ParanáTV 1ª Edição, da RPCTV, o motorista teria reagido a uma ação dos manifestantes, que estariam jogando pedras nos veículos que tentavam furar o bloqueio.