Infraero registra 98 atrasos
São Paulo A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) registrou ontem 98 vôos com atrasos superiores a uma hora nos aeroportos brasileiros (8,1% do total) e 57 cancelados (4,7%). Os dados correspondem a 1.212 operações, programadas entre 0 e 18 horas.
O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, que funcionava sem restrições, acumulou a maior quantidade de atrasos do dia, segundo a estatal. Foram 15 em 182 vôos (8,2%), além de cinco operações suspensas (2,7%). Já no aeroporto de Congonhas, na zona Sul da capital paulista, o número de cancelamentos era mais desanimador: 14 em 138 vôos (10,1%). Outras cinco aeronaves partiram fora do horário previsto (3, 6%).
O aeroporto Antonio Carlos Jobim, no Rio, teve 12 atrasos (10,8%) e 9 cancelamentos (8,1%) entre os 111 vôos programados. No aeroporto Santos Dumont, também no Rio, nenhum dos 30 vôos sofreu atrasos. Houve somente três operações suspensas (10%).
São Paulo O total de acidentes na aviação civil do Brasil, em 2007, atingiu o maior nível em dez anos. Segundo estatística divulgada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), 78 acidentes aéreos civis foram registrados no Brasil até 8 de novembro deste ano e a previsão, segundo o próprio documento, é que outros sete acidentes ocorram até o final de 2007. Esse é o maior número desde 1997, quando foram registrados 75 acidentes 33 deles na aviação geral, que não engloba a aviação militar nem a de vôos regulares e comerciais.
Dos 78 acidentes registrados neste ano, 26 foram fatais e 30 ocorreram na aviação geral. Desse total, 62 acidentes aconteceram em aviões e 16, em helicópteros. Por causa do desastre com o Airbus da TAM, o número de mortos subiu para 262, o maior registrado desde o início das análises do Cenipa, em 1990. Dessas mortes, 12 ocorreram em acidentes de helicópteros.
Desde 1995, o total de mortes só foi maior que cem por três vezes, influenciados por três graves acidentes na aviação regular brasileira. Em 1996, o número de mortes chegou a 188, sendo 99 apenas no acidente com o Fokker 100 da TAM, que caiu em São Paulo. No ano passado, morreram 215 pessoas em acidentes aéreos, 154 delas na queda do avião da Gol no Mato Grosso.
De acordo com balanço do Cenipa, 632 acidentes ocorreram na aviação civil brasileira desde 1998, dos quais 250 foram fatais. Nos últimos nove anos, o número de mortos nesses desastres foi de 982 pessoas.
O Cenipa define um acidente aeronáutico "como toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave", inclusive durante o embarque e desembarque dos passageiros. Para caracterizar o acidente, é necessário ocorrer uma lesão grave ou morte, desaparecimento ou danos à aeronave.
De acordo com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que tem estatísticas mais amplas sobre os acidentes aéreos, o maior número de acidentes foi registrado em 1983, quando 421 desastres provocaram 146 mortes. A maior quantidade de mortes (306) foi registrada em 1982, quando houve 375 acidentes. Diferentemente do Cenipa, que atualizou os números neste mês, a Anac está sem atualizar os dados desde agosto.
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