Entre 2010 e 2011 houve uma redução no número de mortes em acidentes de trânsito em Curitiba, conforme o primeiro levantamento do programa Vida no Trânsito, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados estão sendo apresentados pelas Secretarias Municipais do Trânsito (Setran) e da Saúde (SMS), coordenadoras do programa na capital, no Evento Internacional Vida no Trânsito, que acontece entre esta terça (4), quarta (5) e quinta-feira (6), em Brasília.
Conforme o levantamento, em 2010 foram registrados 327 acidentes com óbitos na capital. Esse índice caiu para 308 acidentes com mortes no ano passado, o que corresponde a redução de 5,8%. Essa queda é maior do que a esperada pelo órgão, que estimava 317 acidentes fatais em 2011.
O estudo mostra ainda que, para cada 100 mil habitantes, ocorreram 17,5 registros de vítimas fatais do trânsito em Curitiba no ano passado. Em 2010, esse índice era de 18,7 por 100 mil moradores.
Vítimas graves
Ainda segundo o levantamento, os dados revelam que, apesar da redução no número de mortes, houve aumento nos registros de ferimentos graves ocasionados por acidentes de trânsito no mesmo período. As ocorrências passaram de 1.492 em 2010 para 1.514 no ano passado. A elevação corresponde a 1,4%.
Em números relativos, isso representa que foram registradas 85,9 vítimas graves do trânsito para cada 100 mil habitantes. Em 2010, esse índice era de 85,2 por 100 mil moradores.
Até 2020, o objetivo do projeto é reduzir para 51,45 o índice de mortos e feridos graves para cada 100 mil habitantes.
Vida no Trânsito
O programa Vida no Trânsito é uma ação global criada com o objetivo de diminuir altos índices de lesões graves e mortes em acidentes de trânsito em diversos países. As ações têm como coordenadores mundiais a Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Fundação Bloomberg Philanthopies e Johns Hopkins University (UJH).
As metas do programa têm como base os principais países europeus como Portugal a Inglaterra, que possuem baixos índices de acidentes graves e mortes no trânsito. Atualmente, além das Secretarias Municipais, 47 entidades públicas, privadas e sociedades organizadas integradas o projeto em Curitiba. "Com o envolvimento de todos os [agentes] que atuam no trânsito conseguimos chegar a índices únicos para Curitiba, o que é importante para agirmos na prevenção desses acidentes", afirma Celso Mariano, diretor de Educação no Trânsito da Setran.
Além de Curitiba, outras capitais brasileiras fazem parte do projeto Vida no Trânsito: Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), e Teresina (PI). Em uma próxima etapa, o programa pretende envolver mais 22 cidades do país.
Causas
Segundo estatísticas, a maior causador de acidentes entre condutores e pedestres nas grandes cidades é a falta de percepção de perigo, como andar e dirigir com desatenção. "Podemos ter a melhor engenharia de trânsito do mundo, mas, enquanto existirem usuários que não respeitam as leis, ainda vai haver violência no trânsito", explica Mariano.
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