79 morrem nas estradas federais no país
São Paulo O feriado da Páscoa foi ainda mais violento nas estradas federais em todo o país. A PRF registrou aumento de 23,86% no número de acidentes durante o feriado, com 79 pessoas mortas, duas a mais do que no mesmo período de 2006.
Foram 1.744 acidentes, que deixaram 1.149 pessoas feridas, um salto de 29,25%. Minas Gerais, estado com a maior malha de rodovias federais do país, lidera todos os rankings. Foram 324 acidentes, 15 mortos e 201 feridos. São Paulo vem em seguida foram 14 mortos em 164 acidentes.
As estatísticas da PRF mostram que houve neste ano uma concentração maior de acidentes (629) e mortos (29) no domingo, na volta do feriado. Para a Coordenadoria de Operações da PRF, em Brasília, há duas causas principais para esses números: o volume de tráfego subiu 30% em relação a 2006 e a frota nacional saltou de 42 milhões para 45 milhões entre 2005 e o final de 2006. "Se relacionarmos o número de mortos com o crescimento da frota, teremos, na realidade, menos 4,8% de mortes neste ano, diz o coordenador-geral de Operações, inspetor Alvarez de Souza Simões.
O balanço final dos acidentes e mortes nas estradas do Paraná no feriado de Páscoa não é animador. Em relação ao ano passado, as mortes aumentaram de cinco para 11 casos. O número de acidentes foi 15,5% maior, passando de 291 para 336 neste ano. Entre os feridos, houve acréscimo de 113 pessoas, contabilizando 351 casos de ferimentos leves e graves.
Para o tenente Sheldon Votolin, relações públicas da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), os números são normais por se tratar de um feriado. "Se levarmos em conta o problema dos aeroportos e o aumento do número de veículos que passaram a circular nas rodovias, estes dados estão dentro de uma normalidade", diz.
Nas rodovias estaduais foram registrados 245 acidentes, com 252 feridos e 10 mortes. "Comparado ao ano passado, quando o número de acidentes chegou a 200, este ano tivemos um aumento de 22%", relata. Só no domingo, ocorreram 80 acidentes. "O retorno é sempre mais complicado, porque a maioria das pessoas deixa para viajar depois do almoço", explica Vortolin.
Nas rodovias federais, o número de acidentes se equiparou ao do ano passado: ao todo foram 91. "Estamos comemorando este resultado positivo, já que ele é um reflexo da Operação Geneses, que começou em setembro, quando analisamos os pontos mais críticos onde ocorriam os acidentes para aumentarmos o nosso efetivo", afirma a chefe da Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Diucléia Tartaia. O número de mortes também diminuiu, de dois casos para um, sendo que apenas o número de feridos aumentou de 53 para 99 pessoas. Os horários de maior pico na BR-376 (que liga Curitiba ao litoral catarinense) foram registrados ontem, com 3,6 mil carros por hora. Houve fila de carros somente no semáforo de Guaruva e trânsito lento em toda a rodovia.
Na BR-277, sentido litoral, a concessionária Ecovia, que administra o trecho, contabilizou 18 acidentes e duas vítimas fatais, o que representa queda de 28% nos acidentes em relação ao ano passado.
Na Rodoferroviária de Curitiba o tráfego de passageiros também foi intenso, principalmente domingo. "Pode-se dizer que tivemos uma frota 100% maior de ônibus e um acréscimo de 200% em relação a média de passageiros diários, o que é comum em feriados. Nosso movimento aumentou 5% em relação à Páscoa passada", diz Osvaldo Schlusaz, da administração da Rodoviária. No retorno, algumas linhas de ônibus que vinham do interior atrasaram por causa do congestionamento na BR-277.
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