O número de acidentes envolvendo a fiação da rede elétrica caiu no ano passado, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que lançou nesta segunda-feira (24) a 10ª Semana Nacional de Segurança da População com Energia Elétrica. Segundo a entidade, o número de acidentados caiu 8% em 2014 na comparação com ano anterior, com destaque para o número de mortes, que recuaram de 317 para 299 no período.
“O tipo de acidente mais frequente é o que acontece na área de construção civil, por isso temos parceria com os conselhos de engenharia no trabalho de prevenção”, destacou o presidente da Abradee, Nelson Leite. No ano passado, foram registradas 64 mortes em decorrência de acidentes com a rede elétrica na construção civil, antes 101 registros fatais no ano anterior.
A campanha também alerta a população para cuidados em atividades como brincadeiras com pipas, instalação de antenas, podas de árvores e manuseio de máquinas agrícolas. Os incidentes envolvendo o furto de energia - os chamados “gatos” - também são alvo da campanha. “A orientação é um fator decisivo para se evitar esses tipos de ocorrências”, completou Leite.
Apesar da melhora, o executivo considera que o setor ainda tem desafios, já que o ideal seria zerar o número de ocorrências. “Temos que continuar com a campanha ano a ano para conseguirmos reduzir ainda mais o número de mortes causadas por esses acidentes”, avaliou.
Para a Abradee, outros setores que também utilizam as estruturas dos postes, como as empresas de telecomunicações e órgão de engenharia de trânsito também deveriam adotar campanhas semelhantes de segurança. “O uso dos postes é compartilhado e às vezes a situação foge do controle das distribuidoras”, completou.
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive Barros, que representou as autoridades do setor elétrico, destacou que a rede brasileira é primordialmente aérea, com fios passando por sobre as calçadas nas cidades. “É preciso termos sistemas mais eficientes de detecção de fios partidos na rede, que têm levado a uma série de ocorrências com vítimas fatais”, sugeriu. “A campanha e os cuidados com a segurança devem durar o ano todo, inclusive nas escolas”, concluiu.
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