Acidentes preocupam moradores da Rua Schirlei Solange Mantovani, no CIC

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Os acidentes ocorridos na Rua Schirlei Solange Mantovani, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) têm preocupado os moradores da região. A rua é utilizada como acesso para a João Bettega e não possui sinalização ou lombada. Só nas duas últimas semanas de 2009, foram registradas duas ocorrências no local. Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) durante todo o ano ocorreram apenas três acidentes.

A moradora Daiane Fernanda Barbosa reclama do grande movimento de carros, ônibus e caminhões, além da falta de sinalização. Segundo ela, existem árvores que dificultam a visibilidade de quem sai da João Bettega e segue pela Rua Engenheiro Ariel Villar Tacla, que cruza com a Rua Schirlei Solange Mantovani. "Existem famílias com crianças que moram na rua e correm risco diariamente por causa da velocidade com que os carros andam", disse.

Daiane cobra que sejam colocadas lombadas ou que o trecho seja devidamente sinalizado para que os acidentes não ocorram com tanta frequência. Ela argumenta que já fez este pedido para a prefeitura que se defende dizendo que existem projetos para obras na rua, mas até o momento nada foi feito.

A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) disse que o projeto para a realização de obras na rua realmente existe e deverá ser efetuado em breve. Será feito o balizamento da via e serão colocadas placas de redução de velocidade, além de lombadas. Uma equipe da Urbs esteve no local há cerca de 20 dias para avaliar as necessidades da região. Outra rua que também vai passar por obras é a Orestes Thá, paralela à Schirlei Solange Mantovani.

A assessoria de imprensa do BPTran informou que, em 2009, foram registrados apenas três acidentes na rua. Os dois acidentes de dezembro ocorreram nos dias 23 e 31. No primeiro, um veículo Palio se chocou com uma moto, às 20h20. No outro acidente, um Gol bateu contra um Siena às 14h50, mas ninguém ficou ferido.

De acordo com o BPTran, nesta região da cidade são comuns os "rachas" entre motoristas. Como esta prática é ilegal, os acidentes que acontecem durante estes eventos não são registrados pelas vítimas na polícia. Quando há uma denúncia ou um chamado para a polícia neste local, os infratores fogem.