Apesar do fechamento, ontem, do acordo nacional entre a Federação dos Empregados dos Correios (Fentect) e a empresa para o fim da greve de nove dias, a paralisação no Paraná continua pelo menos até o meio-dia de hoje. Tudo por causa do adiamento, em decorrência da chuva, da assembléia de ontem dos funcionários da região metropolitana de Curitiba (RMC). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom), no interior do estado a votação da proposta ocorreu normalmente, com aprovação do acordo.
Para o secretário-geral do Sintcom, Nilson dos Santos, a probabilidade dos 5,7 mil trabalhadores do Paraná retornarem ao trabalho após a assembléia da capital, marcada para as 9 horas, é grande. Na pauta dos 2,5 mil funcionários da RMC está a votação da proposta da diretoria local dos Correios de que os trabalhadores compensem com horas extras os dias parados. "Se a diretoria aceitar abonar os dias parados, voltamos ao trabalho amanhã (hoje) mesmo", atesta o secretário-geral.
Santos diz que o diálogo com a diretoria da empresa para que não seja exigida a compensação caminha bem. Portanto, os trabalhadores paranaenses tendem realmente a seguir a executiva nacional e pôr fim à greve ainda hoje. "Vamos discutir os dias parados. Mas ao que tudo indica chegaremos a um acordo e voltaremos ao trabalho", sinaliza Santos.
Acordo
Na audiência que resultou no acordo entre a Fentect e a ECT, no fim da tarde de ontem, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, 22 (quórum mínimo) dos 33 sindicatos votaram a favor do acordo. A proposta inclui reajuste salarial de 8,5% (retroativo a 1.° de agosto) até janeiro e de 3,61% a partir de fevereiro, mais abono salarial de R$ 800. Inicialmente, a Fentect pedia reajuste de 47,17% nos salários cálculo da reposição da inflação dos últimos 12 meses, mais a primeira de três parcelas de perdas acumuladas desde 1994.
Além do reajuste acordado, os funcionários dos Correios também receberão dois vales-cestas no valor de R$ 80 e reajuste no vale-refeição (que passa de R$ 13 para R$ 14, retroativo a agosto).
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