O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou ontem acordo de R$ 1,25 bilhão para a transferência de tecnologia na área de biotecnologia entre a multinacional americana Pfizer, a israelense Protalix e o Ministério da Saúde, por meio do laboratório público Biomanguinhos, para o início da produção do medicamento taliglucerase, para tratar a doença de Gaucher, em cinco anos.
O valor do acordo representa o total de compras para o tratamento dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) R$ 250 milhões por ano. O acordo, portanto, garante a aquisição do produto, a transferência de tecnologia e deve gerar uma economia de R$ 70 milhões aos cofres públicos no período. A Pfizer detém os direitos comerciais do produto em todo o mundo, exceto em Israel.
Temporão está nos Estados Unidos, onde comanda uma missão empresarial para incentivar investimentos e parcerias do setor produtivo dos EUA com o complexo industrial da saúde do Brasil. "O mais importante dessa parceria é o tipo de conhecimento embutido. O medicamento, taliglucerase alfa, é uma enzima, ou seja, produzido por um processo biológico. A partir do domínio dessa plataforma de produção, o Brasil se capacita a produzir outros produtos do gênero", afirmou o ministro.
Um dos principais problemas do país hoje, disse Temporão, é a dependência de tecnologia e conhecimento na produção de insumos para a saúde. Nos últimos anos, metade dos registros dos medicamentos inovadores tinha a biotecnologia como base tecnológica.
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