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Terminou à 1h30 da madrugada desta quinta-feira (5) a audiência no Tribunal Regional de Trabalho (TRT), em Curitiba, que levou ao fim da paralisação do transporte coletivo em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A greve durou 17 dias e a estimativa é que 100 mil pessoas tenham sido afetadas diariamente.

A categoria obteve um reajuste salarial de 10% após a intervenção do poder público: a prefeitura anunciou, durante a audiência que durou 11 horas, a manutenção dos terminais de ônibus e a Câmara garantiu a votação de um subsídio de R$ 2,4 milhões à Viação Campos Gerais (VCG), que opera o transporte coletivo. Nesta manhã, a circulação da frota, que é formada por 213 ônibus, foi restabelecida.

O TRT definiu que, até que se efetivem os subsídios, o reajuste salarial será de 9%, ou seja, o mesmo percentual que será aplicado ao vale-refeição, que hoje é de R$ 170. Após a aplicação dos subsídios, o reajuste do vale-refeição será de 50%. Os trabalhadores também terão um abono de R$ 250 que será pago em setembro.

Inicialmente, o Sintropas, que representa os funcionários da VCG, reivindicava um aumento salarial de 21%, mas a categoria reduziu a proposta para 10,5%. A VCG, que ofereceria 5,6% de reajuste no início da negociação, ofereceu a contraproposta de 7,5%.

Esta foi a maior greve da história de Ponta Grossa e, durante o período, 50% dos ônibus circularam em horários de pico e 30% nos horários de menor fluxo de passageiros, por força de liminar. Vans e ônibus particulares cadastrados pela prefeitura, além de veículos oficiais, fizeram o transporte excedente de passageiros.

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