| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/

O cumprimento do acordo que determinou frota mínima nas ruas de Curitiba nesta quarta-feira (13) aliviou para o lado dos passageiros. Tirando o longo tempo de espera, o deslocamento casa-trabalho teve mais viabilidade, visto que, no horário de pico matutino, ao menos 50% dos ônibus circularam. Segundo a Urbs, que gerencia o transporte coletivo na capital, a determinação também era levada à risca pelos motoristas e cobradores no fim da manhã (entrepico), quando 30% dos ônibus faziam o transporte na capital.

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Confira todas as informações sobre a paralisação no transporte coletivo

Manhã começou complicada para usuários do ligeirão Pinheirinho/Carlos. A viação Redentor, uma das operadoras da linha, teve problemas para liberar os ônibus por um piquete de trabalhadores.
Saída dos ônibus da viação Redentor foi prejudicada por um piquete de motoristas e cobradores. Segundo o Sindimoc, empresa é uma das mais afetadas por atrasos de salários.
Saída dos ônibus da viação Redentor foi prejudicada por um piquete de motoristas e cobradores. Segundo o Sindimoc, empresa é uma das mais afetadas por atrasos de salários.
Saída dos ônibus da viação Redentor foi prejudicada por um piquete de motoristas e cobradores. Segundo o Sindimoc, empresa é uma das mais afetadas por atrasos de salários.
Saída dos ônibus da viação Redentor foi prejudicada por um piquete de motoristas e cobradores. Segundo o Sindimoc, empresa é uma das mais afetadas por atrasos de salários.
Saída dos ônibus da viação Redentor foi prejudicada por um piquete de motoristas e cobradores. Segundo o Sindimoc, empresa é uma das mais afetadas por atrasos de salários.
Terminal do Portão ficou cheio nesta manhã de quarta-feira (13).
Com a volta dos ônibus, o porteiro Noel Leite, de 62 anos, pode voltar para casa tranquilo depois de uma longa noite de trabalho.
Situação no Terminal Pinheirinho pela manhã.
Situação no Terminal Pinheirinho pela manhã.
Situação no Terminal Pinheirinho pela manhã.
Situação no Terminal Pinheirinho pela manhã.
Movimento também estava mais normal no Terminal do Capão Raso.
Movimento também estava mais normal no Terminal do Capão Raso.
Movimento também estava mais normal no Terminal do Capão Raso.
Tubo Bom Jesus foi um dos que estava sem cobrador nesta manhã de quarta-feira (13).
Situação no Terminal do Cabral por volta das 9 horas.
Situação no Terminal do Cabral por volta das 9 horas.
Situação no Terminal do Cabral por volta das 9 horas.
Perto das 9h30, ônibus já começaram a recolher para readequar a frota mínima ao término do horário de pico.
Situação no Terminal do Cabral por volta das 9 horas.
Situação no Terminal do Cabral por volta das 9 horas.
Situação no Terminal do Cabral por volta das 9 horas.
Passageiros aguardam ônibus no Terminal do Santa Cândida, na zona norte de Curitiba.
Passageiros aguardam ônibus no Terminal do Santa Cândida, na zona norte de Curitiba.
Letreiro de ligeirinho com a mensagem “recolhe” no Terminal do Santa Cândida. Após às 9h30, começou o processo de readequação da frota ao fim do horário de pico, quando o porcentual acordado de coletivos circulando caiu de 50 para 30%.
Praça Rui Barbosa, maior ponto de confluência de ônibus no Centro, teve manhã movimentada.
Praça Rui Barbosa, maior ponto de confluência de ônibus no Centro, teve manhã movimentada.
Praça Rui Barbosa, maior ponto de confluência de ônibus no Centro, teve manhã movimentada.
Praça Rui Barbosa, maior ponto de confluência de ônibus no Centro, teve manhã movimentada.

A expectativa, na verdade, não é que este porcentual mínimo seja mantido, mas sim que a quantidade de linhas em circulação aumente ao longo do dia, à medida que as empresas forem quitando as dívidas pendentes com motoristas e cobradores. O atraso no salário de dezembro foi o que motivou a categoria a cruzar os braços.

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Nesta manhã, Urbs repassou R$ 3,5 milhões aos consórcios responsáveis pela operação do transporte coletivo de Curitiba. A transferência – resultado de uma audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para pôr fim à paralisação – foi efetivada às 10h30. Logo depois, o sindicato que representa as empresas confirmou o recebimento do dinheiro pelos consórcios, e, por volta das 11h30, disse ainda que os valores já haviam sido encaminhados às empresas.

Duas das empresas inadimplentes já quitaram seus débitos, segundo o sindicato dos motoristas e cobradores (Sindimoc). A previsão é que boa parte das empresas quite os atrasados hoje, mas pode ser que algumas só o façam na quinta-feira (14).

O que está em jogo para o fim da concessão do transporte de Curitiba

Leia a matéria completa

Terminais mais movimentados

A manutenção de um porcentual mínimo de ônibus deu outra cara às ruas e aos terminais de Curitiba na manhã desta quarta. A informação de que o Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) iria acatar a decisão da Justiça e pôr ônibus nas ruas levou mais passageiros a estes pontos. Mesmo assim, funcionários que trabalham nestes locais disseram que a movimentação ainda estava abaixo do normal – reflexo do receio de encontrar plataformas lotadas e canaletas vazias, como foi nesta terça-feira, no 1º. dia da greve.

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No terminal do Pinheirinho, consideráveis aglomerações se formavam a todo momento em plataformas como as do expresso Pinheirinho/ Rui Barbosa e da linha direta expressa (“ligeirão”) Pinheirinho/Carlos Gomes. Como eram menos veículos à disposição, o resultado era ônibus lotados em questão de segundos.

Robson Muniz, de 40 anos, que teve de tirar o carro da garagem nesta terça para ir ao trabalho, confiou na palavra do sindicato e decidiu pegar ônibus para o Centro de Curitiba. Para garantir um lugar no coletivo e a entrada no horário certo, decidiu chegar mais cedo ao terminal do Pinheirinho. “É pouco [ônibus], mas ainda bem que hoje tem”, disse.

Em outros terminais da região Sul, como Capão Raso e Portão, plataformas – principalmente do expresso Santa Cândida/Capão Raso – enchiam tão logo eram realizados desembarques das linhas chamadas ‘alimentadoras’. Às 7 horas, a Urbs relatava que 725 ônibus estavam nas ruas, ou 62% da frota esperada para o horário.

Na parte Norte de Curitiba, o terminal do Cabral ainda abrigava muitos passageiros pouco antes das 9 horas. Era gente que tentava embarcar nas linhas que levavam ao Centro da capital. Na região, duas estações-tubo sentido bairro (Bom Jesus e Moysés Marcontes), estavam sem cobrador.

Já no terminal do Santa Cândida, o fluxo de passageiros era bem menor, afirmou um guarda que trabalho no local. Segundo ele, perto das 9 horas a quantidade de ônibus começou a diminuir, como era o previsto. Neste momento, a A Urbs explicou que começava o processo de transição, para a diminuição da frota de ônibus em operação. De 50%, a frota passaria para 30%.

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Piquete atrasa saída de ônibus da empresa Redentor

Apenas uma das onze empresas que operam o transporte coletivo de Curitiba teve dificuldade para liberar parte de seus ônibus logo cedo. Motoristas e cobradores da Viação Redentor tentaram impedir a saída dos ônibus para cumprimento da frota mínima. A ideia era só liberar quando os pagamentos fossem realizados.

Dino Cesar, vice-diretor do Sindimoc, estavam em frente à garagem da viação e disse que estes trabalhadores “ainda tinham dúvidas” sobre o pagamento prometido. “Ainda há uma grande indignação e revolta de todos”. Os veículos da Redentor começaram a ser liberados por volta das 6h30.