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Tortura

Acusada tem negada a prisão domiciliar

Vera Lúcia Gomes está presa desde 13 de maio no presídio Bangu 7 | João Laet / O Dia
Vera Lúcia Gomes está presa desde 13 de maio no presídio Bangu 7 (Foto: João Laet / O Dia)

Rio de Janeiro - O juiz Mário Henrique Mazza, da 32.ª Vara Criminal do Rio, negou o pedido de prisão domiciliar da procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes, 66 anos. Presa desde 13 de maio, ela é acusada de torturar uma menina de 2 anos que estava sob sua guarda provisória à espera de adoção.

De acordo com o advogado da acusada, Jair Leite Pereira o pedido havia sido feito porque sua cliente estava "desorientada, desarticulada e sem comer nada’’. Apesar disso, o advogado disse que não vai recorrer porque – diante da lei de execuções penais – o fato de sua cliente ter menos de 70 anos dificulta a obtenção do benefício. "O próximo passo, agora, é recorrer contra a decisão do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) que negou a revogação da prisão preventiva da minha cliente’’, afirmou. Vera Lúcia permanece presa no presídio feminino Nelson Hungria, o Bangu 7, no Rio.

Agressão

A criança agredida estava sob a guarda da procuradora desde 14 de março. No dia 15 de abril, após denúncia, uma equipe da Vara da Infância, acompanhada de uma juíza, uma promotora e oficial de Justiça, foi à casa da procuradora. Machucada, a menina foi levada ao hospital Miguel Couto. Com os olhos inchados, ela precisou ficar três dias internada.

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