O ex-bancário José Delfuzzi, de 55 anos, foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão, por ter encomendado o assassinato da ex-mulher, Luzia Bergo. O crime ocorreu na cidade de Paranavaí, Noroeste do estado, em maio de 2005, quando a vítima foi esfaqueada pelo matador de aluguel Quezil Góis, na cozinha de sua casa. O caso chocou a cidade na época e teve grande repercussão.
O julgamento atraiu cerca de 110 pessoas e durou 18 horas, sendo finalizado por volta das 3h desta quinta-feira (27). O júri foi composto por sete pessoas e seis testemunhas foram ouvidas. Delfuzzi foi condenado por homicídio triplamente qualificado e cumprirá a pena, inicialmente, no Centro de Detenção Provisória da Maringá, Noroeste do estado.
De acordo com informações do Cartório da 1ª. Vara Criminal de Paranavaí, o advogado de defesa, Magno Eugênio Marcelo da Silva, foi o quinto profissional a assumir a defesa de Delfuzzi e alegou a sua inocência no caso.
O advogado de acusação, Edimar Chagas, defendeu que o ex-marido encomendou a morte da mulher para ficar com a herança, e teria pago R$ 2 mil para o matador fazer a execução.
No dia do crime, o assassino de aluguel se disfarçou de jardineiro. Ele foi detido em junho de 2005, fugiu, mas foi recapturado após seu caso ser exibido no programa Linha Direta, da Rede Globo. Atualmente está preso em Cuiabá, no Mato Grosso. Góis é réu confesso, mas não compareceu ao julgamento de Delfuzzi. O seu julgamento ainda não tem data marcada.
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