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Caso Dorothy Stang

Acusado de mandar matar Dorothy Stang é condenado a 30 anos

Dorothy Stang foi morta em 2005, com seis tiros | Carlos Silva/Imapress/Arquivo
Dorothy Stang foi morta em 2005, com seis tiros (Foto: Carlos Silva/Imapress/Arquivo)

O fazendeiro Regivaldo Galvão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da freira norte-americana Dorothy Stang, foi condenado a 30 anos de prisão, segundo decisão do 2º Tribunal do Júri do Pará no início da madrugada de sábado.

Dorothy Stang foi assassinada aos 73 anos em fevereiro de 2005 com seis tiros perto de Anapu, no oeste do Pará. Ela morava havia mais de 20 anos na região, ajudando agricultores ameaçados por fazendeiros e madeireiros ilegais.

A pena do fazendeiro foi agravada pelo fato de a vítima se tratar de uma pessoa idosa. A defesa de Galvão negou que ele tenha sido co-autor do crime, mas não conseguiu convencer os jurados.

Galvão é o quinto e último réu julgado e condenado pelo assassinato da missionária norte-americana.

Os outros são Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, condenados pela execução do crime e sentenciados a 28 e 17 anos de prisão respectivamente; Amair da Cunha, condenado como intermediador a uma pena de 18 anos; e Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido como Bida, condenado a 30 anos após ser apontado como um dos mandantes.

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