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Curitiba

Acusado de matar ex-namorada na Praça Tiradentes é solto

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Haroldo Moreira da Silva, de 57 anos, preso acusado de assassinar à queima roupa a ex-namorada, na Praça Tiradentes, em Curitiba, foi solto na quarta-feira (23). Ele estava preso na Casa de Custódia, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, desde 7 de março deste ano. Suzani Pereira da Rocha, 23, foi atingida com dois tiros na cabeça na tarde daquele dia. Silva estaria inconformado com o fim do relacionamento.

Segundo a diretora da Casa de Custódia, Rita de Cassia Rodrigues Naumann, o alvará de soltura foi emitido na quarta pela 9.ª Vara Criminal de Curitiba, em nome da juíza Angela Regina de Lucca. "Agora o acusado pode responder ao processo em liberdade", explica.

O advogado Gilson Bonatto, que defende Silva, disse que antes de ser solto o seu cliente teve de assinar um termo de compromisso que previa entre outras coisas comparecer a todos os atos do processo quando for intimado, em caso de mudança de endereço avisar o juiz e ter uma ocupação lícita.

O habeas-corpus foi concedido no dia 15 de maio pelo desembargador Oto Luiz Sponholz, relator do processo. Na decisão, Sponholz diz que a comprovação do crime (materialidade) e a autoria, apresentados no pedido de prisão preventiva, são insuficientes para manter o réu (Silva) preso. E que a gravidade dos fatos e o clamor público, não seriam consistentes para manter Silva detido.

Câmera flagrou o assassinato

Além da gravidade dos fatos, o crime teve repercussão nacional porque uma câmera de segurança flagrou o momento exato do assassinato de Suzani. A mulher era funcionária de uma lanchonete na Praça Tiradentes e, segundo o dono do estabelecimento, o ex-namorado vivia atrás dela no local de trabalho.

Como mostraram as imagens, a vítima estava com duas amigas sentada na escadaria de um prédio comercial quando foi alvejada. Após cometer os disparos, Silva fugiu pela Rua XV de Novembro, sendo preso cerca de uma hora depois por policiais da Guarda Municipal. Na delegacia, ele confessou o crime e justificou dizendo que "deu uma loucura, foi lá e matou".

A reportagem da Gazeta do Povo Online não conseguiu falar com o desembargador Sponholz para que ele comentasse a decisão.

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