Um homem de 34 anos, apontado como traficante de drogas que atuava na Vila Barigui, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), foi preso na manhã desta segunda-feira (23), acusado de ter assassinado um usuário de crack e tentado ocultar o cadáver da vítima. Claudemir Correia foi detido horas depois do crime, no bairro Portão. Segundo a polícia, uma dívida de R$ 25 teria motivado o assassinato.
O crime ocorreu por volta das 4h20 desta segunda-feira. Segundo informações da Delegacia de Homicídios (DH), o corpo de Rogério Venâncio, de 27 anos, foi encontrado com três ferimentos provocados por facadas, escondido sob a vegetação, às margens do Rio Barigui, na Vila Barigui I. As investigações apontam que ele foi atingido em um terreno baldio a cerca de 50 metros dali e arrastado até a beira do rio. "A equipe agiu rápido e localizou o acusado, que trafegava em um Fiat Uno no bairro Portão", disse o delegado Cristiano Augusto Quintas dos Santos, adjunto da DH.
Segundo a polícia, Correia era foragido da Justiça, condenado a três anos e seis meses por tráfico de drogas. Ele seria uma espécie de gerente do tráfico na Vila Barigui I. Familiares da vítima apontaram que Venâncio vinha recebendo ameaças do acusado havia algum tempo, por conta de uma dívida de R$ 25.
"Ele [Correia] assume que matou, mas diz que foi em legítima defesa. Mas nós sabemos que esse é um recurso usado para tentar minimizar as consequências", avaliou o delegado. A polícia investiga ainda a possível participação de outro homem no crime.
Usuário é acusado de matar traficante
A DH também apresentou os resultados das investigações da morte de Sérgio Moreira, de 29 anos, assassinado no dia 28 de dezembro de 2011. Ele cumpria pena por tráfico de drogas, mas havia sido beneficiado por uma portaria para poder passar o fim de ano com a família. Moreira foi atingido 11 tiros e morreu pendurado em um muro, tentando fugir do atirador, no bairro Atuba.
Segundo a polícia, o autor do crime foi identificado como Rodrigo dos Santos Antunes. Ele se apresentou à DH e alegou que havia ido ao local onde o assassinato ocorreu para comprar cocaína, mas que Moreira o teria ameaçado com um revólver. O delegado Jaime da Luz, responsável pelas investigações, deve representar pela prisão preventiva do acusado.