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Assembléia

Acusados ainda têm cargos públicos

Dos cinco indiciados no processo do Ministério Público Federal, quatro ainda ocupam cargos públicos. Nereu Alves de Moura, deputado estadual pelo PMDB na época, foi reeleito e continua na Assembléia Legislativa, pelo mesmo partido. Três deles – Luiz Cláudio Romanelli, Paulo Gomes Júnior e Rosângela Chrispim Calixto – foram nomeados para cargos comissionados pelo governador Roberto Requião, no início do atual mandato, em 2003.

Secretário-geral do PMDB do Paraná, Romanelli foi presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) até o mês passado. Ele se afastou do cargo para se candidatar a deputado estadual.

Gomes Júnior, chefe de gabinete da bancada do PMDB na época da denúncia, é hoje subgerente da Cohapar em Paranavaí, Norte do Paraná. A súmula de sua nomeação – assinada pelo governador Roberto Requião e pelo então chefe da Casa Civil, Caíto Quintana – foi publicada no Diário Oficial no dia 17 de março de 2003. A reportagem entrou em contato com a unidade da Cohapar em Paranavaí no meio da tarde, mas foi informada que Gomes Júnior não estava no local de trabalho. Até o fim da edição ele não havia retornado a ligação.

Rosângela também ocupa um cargo comissionado no governo do estado. Ela, assim como Gomes Júnior, foi nomeada assistente da Casa Civil. A súmula de sua nomeação foi publicada no dia 26 de fevereiro de 2003.

Ex-assessora da liderança do PMDB na Assembléia Legislativa, Rosângela trabalha hoje na produção da Paraná Educativa, ligada à Secretaria de Estado da Cultura. Ela se disse "surpresa" com a denúncia do Ministério Público e preferiu não comentar a acusação. "Prefiro consultar antes meu advogado", disse.

A quinta pessoa citada no processo, Tani Lemos do Prado Colaço, ex-primeira dama de Irati, foi presidente da Provopar no município e hoje não ocupa cargo público. A reportagem tentou entrar em contato com ela, mas não conseguiu encontrá-la.

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