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A cartomante Vera Petrovich e o filho dela, o vendedor autônomo Pero Petrovich Theodoro Vich, que respondem pelo assassinato de Giovanna dos Reis da Costa, 9 anos, se recusaram a responder as perguntas feitas sobre o caso, nesta sexta-feira, no Fórum de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba.

O depoimento foi conduzido pela juíza Paula Priscila Candeo Figueira e pelo promotor Otacílio Sacerdotti. A negativa obedeceu uma orientação do advogado de defesa, Cláudio Dalledone Júnior. "A defesa não teve acesso aos autos do processo. Hoje nós requeremos o adiamento do interrogatório em face a não ciência dos autos", justificou o advogado.

Segundo a acusação, mãe e filho teriam matado a menina em um ritual de magia negra, em abril do ano passado, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba.

De acordo com as investigações, estariam envolvidos ainda a companheira dele, uma adolescente de 16 anos, e o sogro, o vendedor autônomo Renato Michel. A mentora do crime seria Vera, conhecida como cartomante Diva. Quando de suas prisões, Vera e Pero negaram as acusações.

Dalledone, que também defende Renato Michel, disse que o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) revogou nesta sexta-feira o mandado de prisão expedido contra o cliente. A liminar foi concedida pelo juiz Luiz Osorio Moraes Panza.

As testemunhas de acusação devem ser ouvidas em juízo no dia 2 de julho. Ainda não há data marcada para ouvir Vera e Pero.

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