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O menino foi transferido ontem para Salvador, acompanhado pela mãe, Maria Souza Santos, e por paramédicos | Arestides Baptista/Agência A Tarde/AE
O menino foi transferido ontem para Salvador, acompanhado pela mãe, Maria Souza Santos, e por paramédicos| Foto: Arestides Baptista/Agência A Tarde/AE

Decisão sobre cirurgia sai hoje

A assessoria do Hospital Ana Nery, em Salvador (BA), informou que o garoto de 2 anos que está com 29 agulhas espalhadas pelo corpo passou por avaliação na tarde de ontem, mas os médicos só devem decidir hoje se ele passará por cirurgia

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São Paulo - A Justiça da Bahia aceitou on­­tem o pedido feito pela Polícia Civil de Ibotirama (BA) e decretou a prisão temporária dos três suspeitos de inserir agulhas no corpo de um menino de 2 anos. Entre eles está o padrasto da criança, Roberto Carlos Ma­­galhães Lopes, que teria confessado à polícia a participação no crime. De acordo com informações da Polícia Civil de Ibo­­tirama, Lopes teve de ser transferido para outra cidade na região, não revelada, depois de cerca de 200 pessoas tentarem invadir a delegacia para agredi-lo.

Na manhã de ontem, o delegado Hélder Fernandes Santana deu detalhes sobre o depoimento do padrasto. De acordo com ele, Magalhães alegou que praticou os atos com a ajuda de sua suposta amante, Angelina Ribeiro dos Santos, 47 anos.

Angelina estaria seguindo ordens de uma mãe de santo, Maria dos Anjos Nascimento, que teria receitado as agulhadas como forma de afastar Lopes de sua atual mulher, a mãe do menino. O acusado teria manifestado o interesse de ficar definitivamente com Angelina por causa de "constantes brigas" que tinha com a mulher.

No depoimento, o acusado disse também que as agulhas foram inseridas no menino no último mês, entre três e quatro por vez. De acordo com ele, o menino chorava muito enquanto era agredido, mas parava pouco depois – de acordo com ele, por causa de "antídotos" preparados por Maria.

As duas mulheres citadas por Magalhães também foram detidas e estão na carceragem da delegacia. Elas negam participação nas agressões. A Polícia Civil estuda se também será necessário transferi-las. Sete policiais militares foram deslocados de outras cidades da região para fortalecer a segurança na delegacia.

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