A Operação Pegasus pode sofrer um revés nesta semana. No sábado (1), 11 pessoas, presas durante a operação, poderão ser soltas por terem seus mandados de prisão temporária vencidos. O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) e a 20ª Subdivisão Policial de Toledo já pediram a prisão preventiva dos envolvidos, porém a justiça ainda não o expediu.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP), a polícia tem todas as provas para incriminar os envolvidos em um esquema de roubo, receptação e distribuição de cargas e caminhões roubados no interior do Paraná. 13 crimes cometidos pelos denunciados já foram elucidados pela polícia. Ao todo, estão sendo investigados 27 crimes que podem ter o envolvimento direto dos criminosos.

A polícia pediu a prisão preventiva para os seguintes criminosos: Paulo Cezar de Oliveira Martins, o "Sapo", Cleverson José Rodrigues da Silva, o "Baby", Orlando Castanho dos Anjos, o "Locão", Simão Pedro Lopes Vaz, João Vaz Lopes, Lori Luiz Cogheto, Arnaldo Gude, Jacob Luiz Rodrigues da Silva, Fidelcino Porteiro dos Santos, Cláudio Posca dos Santos e Carlos Hortelhado.

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Operação Pégasus

No dia 05 de agosto, policiais desmantelaram uma das maiores e mais violentas quadrilhas de roubo de cargas do Brasil. A Operação Pégasus foi deflagrada em Cascavel e envolveu ações policiais simultâneas para o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão.

Ao todo, nove pessoas foram presas, entre empresários e assaltantes. A quadrilha atuava nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e tinha ramificações no Paraguai. Estima-se que a gangue já tenha lucrado mais de R$ 20 milhões com o roubo de cargas.

De acordo com a polícia, a quadrilha roubava cargas de madeira, produtos alimentícios, aço e até mesmo os caminhões. A gangue também ficou conhecida pelos policiais por usar de extrema violência, atirando e seqüestrando caminhoneiros para conseguir levar o veículo carregado. Os motoristas ficavam reféns dos assaltantes e eram mantidos em cativeiros até que os ladrões conseguissem esconder a carga roubada ou então levá-la ao Paraguai.

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