Foz do Iguaçu Segundo o Sindicato dos Funcionários dos Correios do Paraná (Sintcom-PR), a adesão à greve nas maiores cidades do interior varia entre 60% a 85%. A empresa contesta os números e alega que boa parte das agências funcionou normalmente. Mesmo assim, os Correios contrataram 280 funcionários temporários em todo o estado para não prejudicar o atendimento ao público no primeiro dia da greve nacional da categoria.
Em Foz do Iguaçu, o Sintcom afirma que 70% dos 105 funcionários estão parados. Apenas Sedex e encomendas de remédios controlados foram entregues ontem. Em Maringá, o sindicalista Osmar Silva conta que somente os procedimentos relacionados a hospitais, farmácias e bancos são encaminhados.
Nem todos os funcionários aderiram à paralisação em Londrina, mas os trabalhos no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) foram prejudicados. Ontem, de forma improvisada, parte das atividades foi transferida para o 5.º Batalhão de Polícia Militar, onde trabalhavam pelo menos 20 dos 420 funcionários dos Correios.
Em Cascavel, de acordo com o Sintcom, 80% dos 150 servidores aderiram ao movimento. Segundo a empresa, o número não passa de 30% e a greve não afetou o atendimento das agências e a distribuição de correspondências. Os grevistas tentaram impedir que outros colegas saíssem às ruas. Cerca de 100 funcionários fizeram uma manifestação pacífica na frente da principal agência dos Correios em Ponta Grossa. De acordo com o sindicalista Marcelo Burgardt de Souza, a adesão chegou a 85% na cidade número contestado pela estatal.
Nas pequenas cidades do interior, onde há poucos funcionários dos Correios, a maioria das agências e postos operou normalmente. Funcionários de cidades da região dos Campos Gerais não pararam e muitos foram até transferidos para Ponta Grossa.
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