Apenas 5% dos curitibanos aderiram ao Dia sem Carro realizado na última sexta-feira. Este ano, ao contrário do que ocorreu na outra edição da mobilização, em 2003, não houve bloqueio significativo das ruas na região central da cidade. Para o diretor do departamento de trânsito da URBS, Gilberto Foltran, apesar da baixa participação, a avaliação foi positiva, uma vez que neste ano o trabalho foi muito mais focado na conscientização do que na obrigação. "Esperávamos uma adesão de pelo menos 10 a 15%, mas acreditamos que mesmo assim conseguimos chamar a atenção da população sobre o uso racional do carro sem precisar usar de medidas coercitivas. De qualquer maneira, isso serve para discutirmos a abordagem para as próximas ações", diz.
De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Curitiba é atualmente a capital com maior índice de motorização do Brasil, com um carro para cada 1,8 habitante. A frota total da cidade é estimada em 941 mil carros. Desses, 30% circulam diariamente pela região central da capital.
Durante a sexta-feira, foram registradas medições em diferentes horários e pontos da cidade. A maior redução no volume de carros foi sentida na hora do almoço, entre as 11h30 e às 13h30. Nesse período, o fluxo de veículos na esquina das ruas Marechal Floriano Peixoto com a Cândido Lopes foi 12% menor do que em dias normais. Este mesmo cruzamento registrou queda de 11% no fluxo de veículos no período da manhã, das 6h30 às 8h30.
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