A Justiça adiou para o próximo dia 27 a decisão sobre um possível júri popular para o acusado de matar três pessoas da mesma família em um acidente de trânsito, no ano passado, no bairro Rebouças, em Curitiba. A expectativa era de que a decisão fosse tomada ontem durante audiência no Tribunal do Júri, mas uma das testemunhas não compareceu.
"Foram ouvidas algumas testemunhas e alguns bombeiros que atenderam a ocorrência", disse o assistente de acusação Brunno Pereira. Ele acredita que o caso deve ser levado a júri popular. "Eu acredito que existe a possibilidade. São provas concretas."
Segundo as investigações, Eduardo Vitor Garzuze, de 25 anos, fugia de outro acidente no qual havia se envolvido quando furou o sinal vermelho e bateu o carro, um Ford Ka, contra o veículo onde estava a família, um Chevrolet Classic, no cruzamento da Avenida Silva Jardim com a Rua Alferes Poli. O acidente ocorreu na madrugada de 22 de agosto de 2013.
Segundo a Delegacia de Delitos de Trânsito, Garzuze estaria alcoolizado. Ele trafegava pela Silva Jardim e, ao chegar no cruzamento da Alferes Poli, teria furado o sinal e acertado em cheio a lateral do carro das vítimas. Se for a júri, Garzuze responderá por três homicídios dolosos, quando há intenção de matar, e por lesão corporal grave.
O advogado de defesa do motorista, Ricardo Ivankio, afirma que os depoimentos dos socorristas são favoráveis à tese da defesa e que o caso pode não ir a júri popular. "As provas estão mostrando que a moça foi quem furou o sinal."
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