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Brasília – Ficou para hoje a definição dos partidos que assumirão as presidências das 20 comissões permanentes da Câmara. A reunião dos líderes partidários com o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, terminou sem solução. As presidências das comissões são escolhidas de acordo com o tamanho das bancadas ou dos blocos partidários.

A polêmica está entre os próprios blocos. As legendas que se juntaram na eleição para a presidência da Câmara não se entendem, ainda, quanto à escolha das principais comissões.

Parlamentares disseram que as dificuldades são conseqüência dos acordos que Chinaglia firmou com diversos partidos para se eleger presidente da Casa. "É compromisso demais e lugar de menos", atacou o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que apoiou a reeleição de Aldo Rebelo (PC do B-SP) para o comando da Casa Legislativa. Chinaglia teria oferecido seis comissões para o PMDB, entre elas a Comissão de Constituição e Justiça em troca de apoio ao seu nome. A vaga foi negociada com o PMDB do Rio de Janeiro.

O problema é que a mesma comissão teria sido negociada pelo grupo de Chinaglia com outros partidos do megabloco que apoiou sua candidatura.

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