Uma adolescente de 15 anos foi espancada por pelo menos cinco colegas no pátio do Colégio Estadual Professora Olympia Morais de Tormenta, no Conjunto Semíramis, zona norte de Londrina. Segundo informações da Patrulha Escolar, ela foi agredida ao sair do banheiro feminino.
De acordo com a Patrulha Escolar, a vítima contou que as meninas perguntaram "por que ela tinha aquela cara de nojenta", e ela respondeu que "tinha aquela cara mesmo". Ao sair do banheiro, as meninas e pelo menos um menino teriam espancado a adolescente.
Ela foi socorrida pelo Siate e encaminhada ao Hospital da Zona Norte (HZN) com ferimentos na face, cabeça, abdômen e tórax. Os envolvidos na briga fugiram e não foram localizados. Não há informações de que a aluna sofria preconceito na escola.
O diretor da escola, Antonio Marcos Rodrigues Gonçalves, disse que conseguiu identificar duas meninas e um menino que teriam participado da agressão, de acordo com o relato da própria vítima e de testemunhas. Todos são alunos do primeiro ano do ensino médio, mas não há confirmação se os agressores e a vítima estudam na mesma classe. Gonçalves informou que assumiu a direção da escola este ano e que esta é a primeira ocorrência do tipo desde o início do ano letivo. Cerca de 800 alunos frequentam a escola no período da manhã.
Ele explicou que um funcionário da escola, com a ajuda de outros alunos, socorreu a vítima e a encaminhou à secretaria, de onde o Siate foi acionado. "Vimos que ela estava num quadro de quase inconsciência e chamamos o socorro. Depois que as coisas se acalmaram, fomos atrás da identificação dos alunos", contou o diretor. Mas, segundo ele, quando isso ocorreu os estudantes já tinham saído da escola.
A mãe da aluna agredida foi comunicada e acompanhou a filha ao hospital. "Registramos queixa na Patrulha Escolar Comunitária, vamos passar o número do BO para a mãe", informou. Segundo ele, a escola tem "limites pedagógicos". "Vamos trabalhar com os pais dos alunos agressores, porque são menores. Não existe uma previsão legal de punição. O que podemos fazer é adverti-los verbalmente ou por escrito e fazer um trabalho de conscientização", afirmou.
Por volta das 14h30 desta sexta-feira (2), a adolescente passava bem e foi liberada do Hospital da Zona Norte (HZN). O setor de psicologia do HZN informou que ela teve alguns hematomas sem gravidade, e saiu acompanhada do Núcleo Regional de Educação.
A reportagem do JL tentou contato com a chefe do Núcleo Regional de Educação de Londrina (NRE), Lúcia Cortez, mas ela cumpria agenda fora do NRE na tarde desta sexta (2).
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora