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Oeste do Paraná

Adolescente de 17 anos é suspeito de ter matado dois PMs em Medianeira

Policiais civis e militares além da PRF (Polícia Rodoviária Federal) realizam buscas para tentar localizar um adolescente de 17 anos que conseguiu fugir da cadeia pública de Medianeira, no Oeste do Paraná, na noite desta segunda-feira (4). Ele é o principal suspeito de ter matado dois policiais militares pouco depois da fuga. De acordo com o delegado Herculano Augusto de Abreu, o menor de idade havia sido apreendido na madrugada de segunda, acusado de tráfico de drogas, e escapou no início da noite.

Após a fuga, o adolescente procurou o serviço de um mototáxi e solicitou uma corrida. Ao chegar ao destino ele revelou ao mototaxista que havia fugido da cadeia. O conduto da moto, então, acionou a polícia e informou o que havia acontecido.

Minutos depois os soldados Jorge Luiz da Fonseca, de 28 anos, e Diego Gugel Araújo, de 29, suspeitaram do adolescente, que estava a pé, e tentaram abordá-lo. O menor de idade reagiu rapidamente, teria desarmado um dos soldados e atirado contra a cabeça de ambos. "Eles não esperavam essa reação", conta o delegado. Segundo Abreu, a uma quadra do local do crime o adolescente teria tomado de assalto um carro e fugiu em direção a Missal, município que fica 30 km ao noroeste de Medianeira.

O automóvel foi encontrado abandonado próximo a Missal e no local havia mais cápsulas de munição deflagradas. A suspeita é que ele tenha roubado outro carro para prosseguir a fuga. Na manhã desta terça-feira (5), o primeiro veículo roubado pelo jovem passou por perícia e os técnicos recolheram impressões digitais. A polícia vai solicitar imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais que possam ter gravado o crime.

Apesar dos fortes indícios, a polícia diz ter outras linhas de investigação. Três suspeitos com as mesmas características físicas do adolescente chegaram a ser detidos para averiguação.

O soldado Jorge Luiz da Fonseca está sendo velado na Associação da Polícia Militar em Medianeira e Diego Gugel Araújo em uma igreja evangélica da qual ele fazia parte.

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