Três dos quatro suspeitos detidos nas investigações sobre o desaparecimento de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, em Colombo, confessaram ter estuprado e matado a menina. A informação foi confirmada pelo chefe das investigações, Rudz Elói, nesta sexta-feira (28). Ele relatou que os homens disseram ter estrangulado a vítima, mas até o momento não indicaram o local onde o corpo está enterrado.
O investigador disse que três participaram do estupro e um deles teria se arrependido no meio do caminho e voltado. Os envolvidos no crime têm 22, 23 e 25 anos. O suspeito que se arrependeu têm 22 anos. Os quatro permanecem presos na Delegacia Alto Maracanã, na cidade da região metropolitana. Anteriormente a polícia havia informado que apenas três suspeitos tinham sido presos.
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Os homens trabalhavam em um parque de diversões, que fica na Rua Presidente Faria, bairro Colônia Faria. Eles capturaram a menina na noite de terça-feira (25) e levaram ela a um matagal. No local, eles teriam estuprado Tayná e assassinado a menina por estrangulamento.
De acordo com o investigador, os autores abandonaram a vítima morta no matagal e só no dia seguinte resolveram voltar ao local para enterrar o corpo. Eles teriam ainda feito sexo com o cadáver (necrofilia) antes de efetuar o enterro, segundo informou a polícia.
Nesta manhã, vários policiais e moradores estão no local para ajudar nas buscas. Um dos detidos foi levado por policiais ao matagal próximo ao parque, para que apontasse onde foi cometido o estupro, mas ele disse que não lembrava porque estava muito escuro na hora do crime. O homem foi rapidamente colocado na viatura, pois moradores da região ameaçavam linchá-lo.
Protesto
Depois que policiais estiveram no parque de diversões fazendo as primeiras buscas ao corpo, ainda na quinta (27), moradores da região se revoltaram e começaram um protesto. Cerca de 200 pessoas foram ao local, por volta das 19 horas do mesmo dia, e atearam fogo em um caminhão e outros objetos do estabelecimento.
De acordo com a Polícia Militar (PM), equipes da tropa de choque foram ao local para ajudar na dispersão do protesto. Não foram registrados feridos na manifestação que deixou parte do parque destruído.
Desaparecimento
Tayná sumiu na noite da última terça-feira (25), quando voltava para casa, nas proximidades de um parque de diversões. Ela saiu da residência de uma amiga por volta de 20h30 e mandou uma mensagem de texto via telefone celular à mãe, Cleuza da Silva, dizendo que estava voltando para casa.
Depois que a menina não chegou em casa, a mãe passou a buscar imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos das redondezas. Entre a residência da amiga e o ponto de ônibus no qual ela pegaria a condução, há apenas o parque onde foram presos os suspeitos.
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