Um menor de 16 anos que acusado de assassinar uma mulher de 51 anos na noite de domingo (8), em Mandirituba, na região metropolitana de Curitiba, negou à polícia que tenha cometido violência sexual contra a vítima. Em depoimento, o adolescente afirmou que rasgou a roupa da mulher depois que ela já estava morta. Apesar disso, a polícia solicitou que Instituto Médico Legal (IML) pericie o corpo para confirmar se não houve abuso sexual. O menor tentou esquartejar a vítima, depois de matá-la.

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Antonia Prestes da Silva foi encontrada morta sobre a cama, na casa em que morava, na Rua Carolina de Almeida Machado, Vila Brasília. De acordo com a polícia, o corpo da mulher estava retalhado nos braços, pernas e pescoço, mas, ao contrário do que chegou-se a divulgar, a vítima não chegou a ser esquartejada.

"No interrogatório, o menor disse que tentou esquartejar a mulher para ocultar o cadáver. Mas ele não conseguiu separar os membros da vítima e retornou para casa dele, abandonando o corpo no quarto", disse o delegado Maurício Souza da Luz.

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Segundo o delegado, na noite do crime, Antonia, o marido e o adolescente consumiam bebidas alcoólicas na casa do casal. Entretanto, por volta das 22 horas, a mulher teria se desentendido com o companheiro, iniciando uma discussão. "O adolescente tentou apartar a briga e levou um soco nas costas, desferido pela mulher. Quando a vítima foi ao quarto, o rapaz a esganou", contou o delegado.

No instante do crime, o marido da vítima estaria dormindo em outro quarto. O adolescente foi apreendido na manhã desta segunda-feira, em casa, próximo a residência onde o crime aconteceu. De acordo com o delegado, ao longo do depoimento, o menor demonstrou uma frieza que impressionou os policiais.

A faca usada na tentativa de esquartejamento também foi apreendida pela polícia e encaminhada à perícia. Segundo o delegado, o relatório do crime vai ser encaminhado ao Ministério Público (MP) na terça-feira (10), para providências.