Duas adolescentes de 15 anos foram vítimas de rapto, cárcere privado e estupro coletivo, segundo a Polícia Civil de Paulínia, no interior de São Paulo. As garotas foram mantidas presas pelos acusados durante pelo menos três dias e foram seguidamente abusadas pelo grupo. Depois de denunciarem os crimes à polícia, elas voltaram a ser sequestradas e ameaçadas para que retirassem as queixas. Quatro acusados pelos crimes foram presos nesta quinta-feira (29), mas a Polícia Civil já identificou pelo menos mais três participantes.
As garotas, que são estudantes, foram abordadas no último dia 12, quando estavam com um colega da escola. Levadas para uma casa, foram trancadas num quarto e os homens se revezaram nos abusos. Depois de serem liberadas, elas relataram a violência a familiares e foram levadas à polícia. Em represália contra a denúncia, as adolescentes voltaram a ser raptadas no dia 27, quando saíam da escola. Além de sofrer novos estupros, elas foram ameaçadas para retirar as queixas.
As vítimas foram liberadas nesta quinta-feira (2) e receberam atendimento no Hospital Municipal de Paulínia. A polícia descobriu o cativeiro e prendeu os quatro suspeitos. Nos fundos da casa funcionava um laboratório de drogas e foram apreendidos, além de crack e maconha, material para o preparo de cocaína. O dono do imóvel está entre os presos.
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