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Crime organizado

Advogada é detida em Catanduvas por atuar como informante do PCC

Uma advogada carioca foi presa ontem, na Penitenciária Federal de Catanduvas, acusada de atuar como informante de organizações criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV). A prisão foi feita por agentes penitenciários e policiais federais da Delegacia de Cascavel que monitoraram, autorizados por decisão judicial, a conversa da advogada com seu cliente.

"Ela repassava informações sobre crimes, incluindo um homicídio", diz o delegado da PF em Cascavel, Algacir Mikalovski. "Deixou de ser advogada e passou a ser integrante de uma quadrilha."

Com ela foi apreendida uma carta que trazia informações e instruções para outros membros da quadrilha. "Líderes de grupos como o PCC e o CV tentam organizar o crime de dentro das cadeias", afirma o delegado. É contra isso que estamos lutando."

Ontem, a Gazeta do Povo publicou reportagem mostrando que advogados criminalistas, agentes penitenciários e autoridades públicas reconhecem a existência e a atividade do PCC no Paraná.

O detento e a advogada foram autuados em flagrante pelo artigo 37 da Nova Lei de Tóxicos e formação de quadrilha, com penas que, somadas, ultrapassam dez anos de prisão. As identidades da advogada e do preso foram mantidos em sigilo por questão de segurança.

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