São Paulo A advogada Carla Cepollina prestará depoimento hoje, no processo que a acusa de ter matado com um tiro o namorado, o coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, em setembro de 2006. Para o Ministério Público, ela cometeu o crime porque percebeu que o relacionamento estava "em decadência".
Carla responde por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil (ciúme) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (Ubiratan estava desarmado). Na denúncia, o promotor Luiz Fernando Vaggione afirma que a advogada cometeu o crime "por vingança, ao ver-se rejeitada pelo amante". Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi baleado em seu apartamento. O crime ocorreu no dia 9 de setembro, mas o corpo foi encontrado na noite seguinte, enrolado em uma toalha.