O advogado Marco Antônio Siqueira, que defende Sérgio Rosa Sales, disse que poderá enviar, sem data definida, um novo pedido de revogação de prisão à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, de Contagem (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sales, que é primo do goleiro Bruno, é suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio.

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A jovem teve um relacionamento com o goleiro Bruno e desapareceu ao tentar provar, na Justiça, que o atleta é o pai de seu filho. Oito suspeitos de envolvimento no sumiço e suposta morte de Eliza estão presos em Minas Gerais.

A juíza negou o pedido de liberdade para Sales na sexta-feira (16). Siqueira comunicou por e-mail, neste sábado (17), que recebeu com resignação a negativa da magistrada e afirmou que ela está mais próxima dos fatos e da reação da sociedade.

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O defensor ainda comentou a importância de preservar a segurança pessoal de seu cliente e ressaltou que todos aguardam o desfecho das investigações para ter acesso ao relatório conclusivo da Polícia Civil.

De acordo com o advogado, Sales recebeu a notícia de que permaneceria preso na noite de sexta-feira e teria ficado triste. O suspeito aguarda, ainda, ser chamado para possíveis acareações e depoimentos.

Ainda segundo o advogado, Sales garantiu que está dizendo a verdade para as autoridades policiais e para Justiça. "Ele está agindo de acordo com a consciência e não deseja prejudicar nenhum suspeito", disse Siqueira.

Sales teria exercido a função de auxiliar do goleiro Bruno quando ele jogava no Corinthians e no Flamengo. Ele realizava pequenas atividades como lavar carros, engraxar sapatos, atender campainha, comprar remédios e fazer compras no armazém. Para realizar o trabalho, Sales receberia, semanalmente, a quantia de R$ 300.

Ainda segundo o advogado, Sales disse que se Bruno fosse morar na Itália, ele levaria Sérgio.

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Novo depoimento

Sales voltou atrás no depoimento que prestou no Departamento de Investigações de Belo Horizonte. No segundo relato, dado na quinta-feira (15), ele negou que o goleiro tenha presenciado ou participado da morte da jovem. E disse também que o atleta parecia nervoso no dia em que Eliza teria sido assassinada.