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Leal, companheira e zelosa, a pequena Jade teve uma vida breve. Morreu aos 13 anos, no dia 26 de março por complicações de uma doença chamada hiperadrenocorticismo canina. Mas apesar do pouco tempo, a poodle toy foi feliz e amada. Tanto que motivou seu dono, o advogado Fernando Antônio Miranda, 80 anos, a fazer um anúncio na edição de domingo da Gazeta do Povo para agradecer à equipe médica que cuidou dela durante os últimos momentos. “Resolvi fazer a homenagem porque a gente vê tanta coisa ruim contra os animais e quando temos bons exemplos, precisamos mostrar”, diz.

Para Fernando Miranda, a poodle era um membro da família. Jade esteve sempre ao lado da mãe do advogado, Diva Miranda, até a morte dela aos 99 anos, em 2011. “Quando minha mãe ficou doente, a Jade estava o tempo todo ao lado dela e avisava quando algo estava errado. Devemos muito à Jade o fato de sermos uma família feliz”, lembra ele com a voz embargada.

E talvez por obra do destino, Jade chegou à família de forma inesperada. “Eu estava andado pelo shopping quando vi no pet shop vários cachorros. Lembro que ela veio correndo para o meu lado. Naquele momento sabia que tinha que levá-la para casa”, relata Miranda.

Quando os problemas de saúde de Jade ficaram mais sérios, nunca reclamava. Fez todo o tratamento, doloroso, sempre sem reclamar. “Ainda vou escrever um livro sobre a vida dela, porque era um animal extraordinário.”

Com a morte de dona Diva, Jade ficou muito abalada. Para tentar animar o animal, Fernando Miranda teve a ideia de colocar um companheiro ao lado da poodle toy. Foi quando chegou mais um integrante na família: o gato Tareco. “Mesmo ele sendo um gato, a Jade cuidava dele também e dos sete pássaros que temos”, diz.

Doença

Segundo a médica veterinária do Hospital Veterinário Batel Bianca Ricci Borba, o hiperadrenocorticismo canino é quando ocorre um aumento de liberação do hormônio cortisol, produzido nas glândulas adrenais, no organismo do animal. É muito comum nos cachorros e pode levar a complicações nos rins, pressão alta, aumento no risco de infecções e diabetes. É mais propensa a aparecer em animais mais velhos.

Bianca Borba foi uma das profissionais, da equipe comandada pelo médico veterinário Luiz André Sorbello, que cuidou de Jade.

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