Após a divulgação dos resultados dos laudos do Instituto Médico Legal (IML), que revelaram não haver resíduos de pólvora nas mãos do agricultor Deiviti Maicon dos Santos, 19 anos, o advogado da família, Rodrigo Damasceno, vai requerer a Justiça de Colombo, que os policiais envolvidos na morte do agricultor sejam denunciados por homicídio doloso - ou seja, com intenção de matar.

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Deiviti foi morto por três policiais da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), na saída da Festa do Vinho, em Colombo no dia 15 de Julho.

Segundo Damasceno, os laudos reforçam a tese de que o rapaz foi executado. "As versões dadas pelos policiais perdeu totalmente a credibilidade. Não existiu tiro por parte de Deiviti como os PMs afirmam. Caso haja necessidade, vamos pedir novamente a prisão preventiva dos PMs em conjunto com o Ministério Público", explicou o advogado.

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A reportagem entrou em contato com o escritório do advogado de defesa dos policiais, Osmann Santa Cruz de oliveira, para comentar o laudo, mas ele não foi encontrado. A assessoria da Polícia Militar, informou que o oficial responsável pelo Inquérito Polícial Militar (IPM), já ouviu as testemunhas, os envolvidos e está esperando a finalização de todos os laudos para concluir o IPM.

Os soldados acusados Wilson Clemente, 33, e Leonel Lourenço de Faria Junior, 27, e o cabo Marcos Dorse Marinho, 35 anos, foram presos no dia 24 de julho, mas estão em liberdade desde o último dia 31, depois do parecer favorável de soltura do juiz Francisco Cardozo Oliveira do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Os três são acusados de terem matado a tiros Deiviti, e de ferir o primo da vítima, Tiago Luís Machado, 21. Ambos foram baleados quando saíam da Festa do Vinho, em Colombo, no último dia 15.