Foz do Iguaçu O advogado Oswaldo Loureiro Mello Júnior, acusado de participar da rede de corrupção de jogos de azar de Foz do Iguaçu, apresentou-se ontem à polícia. Ele estava sendo procurado desde a última terça-feira, quando o Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco), da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), prendeu o delegado-chefe da Polícia Civil de Foz, José Roberto Jordão, e outros seis empresários, dentro da Operação Avalanche.
O advogado disse que sabia que estava sendo procurado, mas preferiu verificar quais as acusações antes de se apresentar. "Não sou assalariado do jogo do bicho, não pertenço à cooperativa da maquininha, nunca recebi nada por mês, nenhum centavo", diz.
Cerca de 40 policiais civis e militares são acusados de envolvimento com a máfia dos jogos de azar. O grupo, formado por empresários e políticos, pagava aos policiais para poder operar máquinas de caça níqueis e manter o jogo do bicho. A organização começou a ser desbaratada por gravação de escutas telefônicas em outubro de 2004. Outras quatro pessoas estão sendo procuradas, entre elas, o secretário municipal de Esportes, Emerson Wagner.
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