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Cleriston Pereira da Cunha, que faleceu no dia 20 de novembro, na Papuda, deixou esposa e duas filhas.
Cleriston Pereira da Cunha, que faleceu no dia 20 de novembro, na Papuda, deixou esposa e duas filhas.| Foto: Arquivo Pessoal

Advogados que representam presos do 8 de janeiro solicitaram ao Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) apuração sobre o falecimento do comerciante Cleriston Pereira da Cunha, registrado dia 20 de novembro, no Complexo Penitenciário da Papuda. O documento foi enviado ao Conselho nesta quinta-feira (30) e pede ainda a verificação das condições dos leitos utilizados pelos presos, e também dos insumos, remédios e profissionais da área médica disponíveis.

O ofício foi encaminhado pela Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav) e cita que Cleriston desfaleceu no pátio sem receber atendimento imediato da penitenciária. Por isso, pede que o Conselho apure “se a morte de Cleriston poderia ter sido evitada com a presença de profissionais de saúde e equipamentos de ressurreição no local”.

A associação encaminhou ainda ofício para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e para a Organização dos Estados Americanos (OEA) informando sobre a morte do comerciante e solicitando agilidade no julgamento das denúncias de violações de direitos humanos nos casos dos presos ligados ao 8 de janeiro.

De acordo com o documento, foram enviadas ao menos 62 denúncias com o objetivo de evitar que uma tragédia ocorresse no interior do Complexo Penitenciário da Papuda. Agora, a Asfav pede “celeridade nos julgamentos” para evitar novas mortes.

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