Advogados que representam presos do 8 de janeiro solicitaram ao Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) apuração sobre o falecimento do comerciante Cleriston Pereira da Cunha, registrado dia 20 de novembro, no Complexo Penitenciário da Papuda. O documento foi enviado ao Conselho nesta quinta-feira (30) e pede ainda a verificação das condições dos leitos utilizados pelos presos, e também dos insumos, remédios e profissionais da área médica disponíveis.
O ofício foi encaminhado pela Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav) e cita que Cleriston desfaleceu no pátio sem receber atendimento imediato da penitenciária. Por isso, pede que o Conselho apure “se a morte de Cleriston poderia ter sido evitada com a presença de profissionais de saúde e equipamentos de ressurreição no local”.
A associação encaminhou ainda ofício para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e para a Organização dos Estados Americanos (OEA) informando sobre a morte do comerciante e solicitando agilidade no julgamento das denúncias de violações de direitos humanos nos casos dos presos ligados ao 8 de janeiro.
De acordo com o documento, foram enviadas ao menos 62 denúncias com o objetivo de evitar que uma tragédia ocorresse no interior do Complexo Penitenciário da Papuda. Agora, a Asfav pede “celeridade nos julgamentos” para evitar novas mortes.
- Presos do 8/1 revelam o que Cleriston enfrentou na prisão: "era desumano"
- Moraes autoriza soltura de preso do 8/1 que sofre com comorbidades e cuida da neta de 2 anos
- Marcel van Hattem fala sobre próximos passos para instalação da CPI do Abuso de Autoridade
- Preso após atos de 8/1, coronel Naime passa mal pela 3ª vez na prisão
- Parlamentares denunciam violações de direitos e liberdades à OEA
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora