Rio de Janeiro Os advogados dos principais presos na Operação Furacão já pediram o relaxamento da prisão temporária. Os defensores do desembargador José Eduardo Carreira Alvim, ex-presidente do TRF do Rio, e do genro dele, Silvério Nery Cabral, querem que seus clientes sejam libertados.
Eles argumentam que os mandados de busca e apreensão da PF já foram cumpridos. "Entendemos que a prisão temporária só se justifica para não atrapalhar as diligências. Até agora não soubemos o fato gerador da prisão temporária", queixou-se o advogado Luiz Vieira. Nélio Machado, advogado do presidente da Liga das Escolas de Samba, Capitão Guimarães, alegou que seu cliente ficou surpreso com a prisão e o ex-bicheiro teria hoje uma vida regular. O advogado Luiz Marcello Pereira, primo do delegado federal Carlos Pereira, também preso na operação, contestou as acusações, apesar de não ser seu defensor, e argumentou que o suspeito sempre teve boa reputação.
Nota
Em nota divulgada na noite de ontem, o TRT da 15.ª Região afirmou que o suposto envolvimento do juiz Ernesto da Luz Pinto Dória com o jogo ilegal "não teria ligação com a sua atividade como juiz do trabalho".
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