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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) poderá expulsar os advogados que estão sendo investigados pela Operação Furacão. O presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, disse que determinou a abertura de procedimentos administrativos internos para investigar se houve participação desses advogados com as irregularidades que estão sendo apuradas pela Polícia Federal. Esses procedimentos incluem penalidades como suspensão ou expulsão dos quadros da Ordem, caso sejam comprovadas as denúncias.

Além de advogados, as prisões envolveram desembargadores, delegados da Polícia Federal e bicheiros, entre outros. Na operação foram presos os advogados Evandro da Fonseca, Jaime Garcia Dias, Sérgio Luzio Marques de Araújo, Silvério Néri Cabral Junior e Virgílio de Oliveira Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo Medina.

"Deixamos claro, ainda, que os advogados envolvidos nas investigações, caso comprovada a sua culpa, sofrerão as penalidades que a lei prevê", garantiu Damous. Ele defendeu uma ampla apuração, que resguarde a garantia de ampla defesa para todos os acusados. Desde sábado, advogados dos 25 presos reclamam contra a atitude da Polícia Federal que, na visão deles estaria cerceando a defesa dos acusados e também impedindo que eles tivessem acesso aos autos do processo.

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